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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Idosos como público de museus


Apresentação da Pesquisa "Idosos Como Público de Museus" no II Sebramus - Seminário Brasileiro de Museologia / Recife 16 a 20 Nov. 2015, depois do 2º SInPEm /São Paulo Out.2015 (Simpósio Internacional de Pesquisa em Museologia) foi bom rever e partilhar ideias com a Rede de Professores e Pesquisadores em Museologia.
O blog será alimentado com links da pesquisa em andamento, partilhando-se abordagens museológica com cidadãos de 60 e mais anos de idade dentro da premissa social da museologia. Quebrando paradigmas de inclusão de públicos nas instituições museológicas contribui-se com a comunicação de trabalhos, em formato de ações ou programas, para refletir as relações de recepção com o público idoso.

Apresentação no GT 20 -  Museologia e trabaho em museus: trajetórias, tendências, modelos, formação e papel social
Organizadoras: Profa Me. Carolina Ruoso (Secretaria de Cultura do Estado do Ceará) e Pr
ofa Dra. Manuelina Duarte Cândido (UFG e IBRAM)







Apresentação de um recorte da pesquisa de Mestrado Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo/ Brasil 2014 a 2016 - Bolsista Capes







domingo, 15 de novembro de 2015

Museus fechados em Paris

Os museus foram fechados em Paris
Provavelmente nunca as redes sociais dos museus postaram em sincronia uma mensagem tão simples porém tão poderosa.
As portas estarão fechadas. Será por causa dos acervos, ou por causa dos seus públicos?

Por ambos. Sabe-se que uma significativa concentração de pessoas visita os museus parisienses, após o 13 de novembro de 2015, optou-se por ficarem fechados.
Certamente não pensaram só na salvaguarda material, a reflexão sobre o acervo humano de que são detentores, foi impulsionador para esta decisão.
Com mais ou menos explicação, com mais ou menos posicionamento, ou consternação solidariamente a lista de instituições parece infindável.
Não abriremos pois somos vinculadores de um discurso, de um modo de vida, de uma valorização do patrimônio e de memórias que avassaladoramente alguns querem ver destruídas.
Por vezes esta destruição ocorre por negligência ou desinteresse institucional, mas sabemos que outros usam esta estratégia como forma de guerrilha nos próprios territórios.
O que os impedirá de usar em territórios alheios, onde o trunfo é chocar e vulnerabilizar?
Como a utopia de patrimônio da humanidade pode ser uma ferramenta de preservação e simultaneamente de desvalorização, pode muito bem ser usada não com enfoque de destruir o patrimônio mas, de deixar mazelas na humanidade.

Penso em vidas que poderiam ter sido ceifadas na frente de um qualquer museu. Por isso as portas permanecem fechadas, podem atingir as paredes mas, não o nosso público.