Translate

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Público com mais de 60 anos "À roda dos Objetos"

Começaremos 2017 com a participação de idosos numa ação educativa que envolve 4 museus de Itu, parceiros do entorno que são instituições de apoio/convívio de idosos e outros convidados, e os cidadãos com 60 e mais anos da cidade do interior paulista, na sua diversidade sociodemográfica e cultural.

O projeto "À RODA DOS OBJETOS" foi contemplado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo com o Edital Proac nº 18/2016 – “Concurso de apoio a projetos de difusão de acervos museológicos no Estado de São Paulo".

O projeto pretende colocar em prática a construção de ações museográficas dialogando com os departamentos educativos, de salvaguarda e expográfico utilizando técnicas de educação patrimonial compartilhada e ação continuada, proporcionando que os acervos sejam levados ao exterior e construir possibilidades de experimentação e afinidades. Tendo em conta a heterogeneidade sociocultural que caracteriza este público, procuram-se eliminar estereótipos que acabam limitando o potencial de interação museológica, revelando a relação privilegiada que surge pela oportunidade de trabalho com a memória, numa opção museográfica mais contínua e dentro e fora dos muros dos museus, partindo de trabalho de mediação sociocultural, visitação e participação.


Usufruir dos museus passa pelo acesso comunicacional que visa explorar questões atitudinais e sensoriais, uma conquista que surge após as barreiras aquitetónicas e de acessibilidade física estarem ultrapassadas (pois estão regulamentadas) e cuja importância se faz prioritária por necessidades que podemos ter todos nós, em qualquer fase da vida, de modo permanente ou transitório.

Ir mais longe é pensar curadorias participativas acessíveis - a construção da acessibilidade cultural e a participação de diferentes públicos em propostas curatoriais (SARRAF,2016) uma construção dinâmica em processo, por isso as propostas podem não ser um produto feito, rotulado de PROJETO COM ACESSIBILIDADE, mas em construção que beneficiará todos e que vai somando reflexões a partir da participação dos grupos. 

A comunicação multisensorial pode ser mais efetiva na museografia para a heterogeneidade de públicos ?
Beneficiaremos todos com estratégias de acessibilidade ?

A utilização de vários suportes e linguagens comunicacionais, seja nas exposições ou nas ações dos setores de educação dos museus, a "comunicação cultural sensorial"(SARRAF,2015) ou "mediação multisensorial" (TOJAL, 2008) podem proporcionar remnisciências, memórias, e sensações ou emoções que hoje são valorizadas na museografia, no tocante às ações socioculturais voltadas para público idoso.



"Relações mais sensíveis e menos intelectualizadas podem ser estabelecidas” no acesso à cultura e lazer, em especial para quem tem diferentes formas de “locomoção, cognição e percepção” (SARRAF, 2015), protagonizando diferentes motivações e interesses, acreditando-se na possibilidade de atender melhor grupos específicos de visitantes, assim os diálogos inclusivos parecem ser potencializados no que se designa de “mediação sensorial”.

A questão de acessibilidade como paradigma prático dos museus do século XXI surge como premissa numa triangulação que se acredita estar na base de relacionamento entre públicos e instituições:

→ conhecer o público (no caso específico - os idosos) 
→ conhecer o entorno,
→ e as possibilidades de intervenção museográfica (ARAUJO, 2016). 

Tendo por base estes elementos de interrelações e realidades práticas possibilita-se um relacionamento museológico de expansão e inclusão de públicos (AIDAR, 2015) e inovação social [1] na procura de melhores respostas participativas dos vários intervenientes no processo curatorial.

Seguir:
http://estadodacultura.sp.gov.br/projeto/684/


[1]
Um processo e simultaneamente um produto, conforme os pesquisadores James Phills Jr., Kriss Deiglmeier e Dale Miller, observam que para ser inovador, o processo - que tem enfoque na esfera do social-  precisa lidar com dois critérios: a novidade (mesmo que não seja um ato original deve ser novo para os utilizadores, para o contexto ou modo de aplicação); o outro critério é a melhoria como resultado ou processo, pois deve ser mais eficiente, efetivo e sustentável do que as condições existentes. (PHILLS, DEIGLMEIER,  MILLER 2008). Disponível em:< https://ssir.org/articles/entry/rediscovering_social_innovation>. Acesso em: 20 ago. de 2016.
    
REFERÊNCIAS 

AIDAR, Gabriela. Museums and Social Change: two perspectives on the social role of museums. Saaarbrucken: Lap Lambert Academic Publishing, 2015.


ARAUJO, O. Susana Costa. Os Idosos como Público de Museus. 2016 Dissertação (mestrado em Museologia da Universidade de São Paulo) São Paulo, 2016.

SARRAF, Viviane. Acessibilidade em Espaços Culturais: mediação e comunicação sensorial. São Paulo: Editora da PUC-SP, 2015.
_________. CURSO: Curadorias acessíveis 2. Pesquisa pós doutorado Museu de Arqueologia e Etnologia,USP -SP. 2016.

TOJAL, Amanda, Acessibilidade, Inclusão Social e Políticas Públicas: uma proposta para o estado de São Paulo, BRUNO, M. C. O.; NEVES, K. R. F. (Coord.). Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento: propostas e reflexões museológicas. Segunda Parte, Capítulo 1, São Cristovão: Museu de Arqueologia de Xingó, 2008




Continuando o "Valor do Patrimônio"

Conhecer a campanha da UNESCO que reforça defesa do patrimônio, em especial em lugares de conflito, permite refletir sobre o que se sentiria ao passar na rua e o lugar de culto, igreja ou casa de origem tivessem sido destruidos, ou se fosse imposta uma proibição de cantar ou dançar uma música que faz parte da nossa herança cultural.

Esses são atos de violência, tal como a estratégia de não valorizar um bem cultural para que ocorra o seu esquecimento, ou hipervalorizar traços culturais de um grupo para se apagarem outros traços, normalmente pertencente a outro grupo de forma mais ou menos subtil.

Na diversidade é preciso discutir e assumir aquilo que nos pertence, entender e tolerar o que pertence aos "outros",  e que pertencerá a todos nós como humanidade. O patrimônio resalta no sentimento de pertencimento, ele faz parte das pessoas, é o que elas valorizam como uma referência cultural, mais do que um objeto é o sentimento.

Um exercício pessoal, pensar um bem a que atribui valor patrimonial, na sua cidade ou país, e SINTA que reação mnemónica é desencadeada,o que pensa sobre ele, que sensações sinestésicas, olfativas, sonoras ou visuais se despertam.



E agora, QUE SENSAÇÃO FICOU depois de vivênciar a ideia da sua destruição?
Conhecer o patrimônio é muito mais do que conhecer a sua história, e seus contornos é percepcionar com toda a capacidade multisensorial a sua valorização.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Crimes contra Patrimônio

Começam a ser julgados como crimes de guerra atos de destruição contra o patrimônio. 

Acusado de destruir um Patrimônio Histórico Mundial, Ahmad Al Faqi Al Mahdi foi considerado culpado  no Tribunal Penal Internacional, em Haia na Holanda, pelo "crime de guerra relacionado à destruição de monumentos históricos e religiosos em Timbuktu" entre junho e julho de 2012. Os edifícios localizados no Mali foram construídos no século V, mas que tiveram seu apogeu econômico e cultural entre os séculos XV e XVI.

O primeiro julgamento representa uma tendência para o futuro, depois que vários patrimônios edificados começaram a ser alvos em zona de conflito, já neste século.

A história sempre testemunhou saques e destruição de bens culturais, em especial em momentos de guerra,  antes, durante e depois dos impérios colonialistas, a destruição cultural do ocupado sempre foi uma estratégia de aniquilar os povos. 

Assim, não é por isso surpresa estes atos de vandalismo, no entanto a decisão de julgar internacionalmente tais crimes faz refletir,  sobre a nossa dimensão mais planetária,  pois até se criou uma valorização de patrimônio da humanidade, ou mundial, e por isso a categoria torna-se tão valorizada, que a sua destruição é capaz de ofender mais pessoas do que aquelas a quem pertence.
Tudo o que se protege (musealiza) tem uma história que se pretende contar, a  valorização e empoderamento de um discurso, do mesmo modo por meio desse patrimônio é possível silenciar-se outros discursos que podem ser trazidos para a discussão. 

Paralelamente a destruição de patrimônio é uma tentativa de apagar referências ou vincular discursos de que se pode destruir essas valorizações. Esta passagem cinematográfica de um minuto e meio remete para uma história, que heroísmos à parte trás para discussão os bens culturais.

Mesmo sem ser em tempo de guerra, visar a herança patrimonial, significa uma posição política tanto quanto protegê-la. 



https://www.youtube.com/watch?v=VJqh2pnQXkw


Referências:
  • Disponível em <http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2016/08/pela-primeira-vez-acusado-de-destruir-patrimonio-mundial-e-julgado/#.WA6Z6OArLIU> acesso em 24 out 2016
  • The Monuments Men (Original)- Caçadores de Obras Primas . Direção: George Clooney, Produção: Clooney and Grant Heslov [S.l.]:Fox 2000 Pictures, Smokehouse Pictures, Studio Babelsberg.  2014. 1 bobina cinematográfica, (118 min), son., cor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cuidar dos netos, ser cuidado pelos avós, ou deixar os filhos com o mais velhos.


Sobre o papel dos idosos e a sua diversidade como cidadãos do mundo, a reflexão de hoje parte de vidas mais ou menos distantes que podem ser de qualquer um. 
Cruzando conceitos de realidades como migrações, crise econômica, vivências diversas de inter geracionalidade e sustentabilidade surge uma história que fala de envelhecimento e adaptação social.

No artigo "The missing parents" do jornal  The Guardian, mostra-se um ensaio fotográfico sobre os idosos que cuidam dos netos, pela ausência dos pais em Myanmar, pais vizinho da Tailândia. O jornal britânico remete para uma realidade que é seguida pela organização AGE INTERNATIONAL (http://www.ageinternational.org.uk/), organização que observa idosos em vários pontos do globo.

 

Pormenores das fotos da reportagem The missing parents. 
Fotos: David Levene

A vivência intergeracional, entre avós e netos assenta na ausência dos pais que partem para trabalhar, deixando os filhos para serem cuidados pelos mais velhos.
O cotidiano aponta para a necessidade de migrar, também como estratégia de sustentabilidade
num contexto econômico desfavorecido.

Lendo as falas dos entrevistados idosos, focando a vivência destes na adaptação social, retiram-se muitas interpretações, no entanto são questionamentos transpostos para outras vivências que parecem pertinentes.

Como os idosos que conhecemos vivenciariam tal realidade? 
Como os netos que conhecemos se sentiriam em relação aos seus pais? 
Como os pais que conhecemos equacionariam esta opção?

São questões que podem ser respondidas pelos três envolvidos, e ponderações que talvez alguns já tiveram de fazer. 
Em contextos sociais diferentes, as realidades construídas por alguns grupos podem originar a nossa própria avaliação da realidade em que vivemos. Assim partimos para entender opções possíveis (ou impossíveis) conforme a defesa do direito às escolhas de cada cidadão independentemente da idade.
Mas será possível fazer escolhas? Ou barramos em outros conceitos: imposição, necessidade, altruísmo, tolerância, amor, independência, individualismo.

Experimente fazer estas perguntas aos que estão à sua volta e a si mesmo, e na sinceridade, pondere o que sente, ou valoriza. Depois imagine (se tiver coragem) as opiniões sinceras dos outros, que assumem os outros papeis, ficará a saber as escolhas que cada um gostava de fazer. Mas, que não se criem hipóteses (se eu fosse avô/á, se eu fosse neto/a, se eu fosse pai/mãe) que os cenários sociais sejam reais com vivências e na eminência das escolhas.


Bibliografia sobre envelhecimento e idosos:
Disponível em  <https://www.theguardian.com/world/ng-interactive/2016/sep/29/myanmars-absent-generation?itc=0&ito=8488>.Acesso em 20 out 2016.
Disponível em <http://www.ageinternational.org.uk/latest-news/> . Acesso em set 2016



segunda-feira, 11 de julho de 2016

Estaremos no lugar do outro um dia mais tarde


A herança patrimonial e os idosos


        A ação dos museus vai ao encontro do papel social da museologia, procurando-se entender como é possível mudar a vida das pessoas positivamente através do trabalho com o patrimônio. O alcance da relação museológica com o público idoso, remete para o impacto do papel dos museus e a contribuição da museologia como um desafio prático (museográfico) e teórico (museológico) que se destaca no recorte do público com 60 e mais anos, numa estratégia bem sucedida para instituições e cidadãos, assim o idoso é aquele pelo qual se acredita que devemos desenvolver empatia, para reforçar relações entre idosos e museus.
      Colocando-se no lugar do outro, percebe-se como é importante agir fora do individualismo, dos saberes de especialistas técnicos, deste modo a revolução pela empatia que vem sendo promovida por alguns pensadores é aqui apontada por se acreditar ser uma das soluções para lidar com o envelhecimento populacional. Não se pode equivocar este conceito com o de simpatia ou condescendência, trata-se da "arte de colocar os sapatos da outra pessoa e perceber o mundo através da sua perspetiva. É sobre compreender os pensamentos, sentimentos, ideias e experiências que originam a sua visão do mundo"¹.
         Porque é importante ficar no lugar do outro, do idoso? Porque se tivermos sorte ocuparemos o lugar de cidadão idoso após os 60 anos, e isso significa que ocuparemos um lugar num grupo heterogêneo e diverso que se reinventa sistematicamente, que lida com conceitos dinâmicos, que é alvo de pesquisas de diversas áreas de conhecimento e de estratégias de governamentalização e normatizações que se aplicam à sua vivência.


Fotos: Asilo Ns. Candelária Itu- SP- Brasil, 2016.



     As motivações, interesses e necessidades afloram quando se abordam os indivíduos na sua diversidade, os contextos, os desafios e oportunidades das instituições museológicas. Não é necessário expandir o Museu da Empatia ² necessita-se é de expandir a empatia nos museus, as instituições assumem-se fora da neutralidade, por isso é necessário vincular discursos sociais relacionados com os seus acervos, eles não devem ser apáticos, nem inertes como os objetos, embora para alguns seja ainda difícil o posicionamento sociopolítico.
        A experimentação junto com o público possibilita a mudança social permitindo-se a representação de múltiplas vozes, os que se entregam a estes desafios são visto como museus de transição (CURY, 2014 ³) onde se contempla a diversidade, a diferença, a memória e identidade no plural. Inclusivo, crítico e contestador com uma significação aberta, este museu procura uma comunicação com capacidade de diálogo, em mudança e permitindo o trabalho do patrimônio com muitas possibilidades de (re) interpretação como oportunidade de aproximação de culturas. Neste foco culturas inter e intra geracionais na esfera do que podemos chamar a arte de viver.
          

¹ KRZNARIC, Roman - “How to Start an Empathy Revolution” Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RT5X6NIJR88 TEXATHENAS 2013. Acesso: 07 2016 (tradução nossa).
²  https://www.facebook.com/empathymuseum/?pnref=story, UK, 2016.
³ CURY, Marília Xavier. Museologia e conhecimento, conhecimento museológico- uma perspectiva dentre muitas. Museologia & Interdisciplinaridade Vol.1II, nº5, maio/junho de 2014 Disponível em: https: //www.researchgate.net/publication/263247901_Museologia_e_conhecimento_conhecimento_museolgico__Uma_perspectiva_dentre_muitas. Acesso 2016.

terça-feira, 1 de março de 2016

Um movimento maior que mexer em livros

Faço parte de um movimento para quem biblioteca significa mais do que livros.

É certamente um "Cantinho Cultural", um espaço em que se pode desenvolver um "DEDO DE PROSA" e onde a "Estante de Leituras" está presente e desperta um momento em que se pode querer estar só mas, também momentos em que se pode querer ter companhia: dos livros, de personagens ou de outras pessoas.

Estas aspas fazem parte de um Projeto sócio cultural que estamos a desenvolver no Asilo NS. da Candelária de Itu / SP - Brasil (2016), fica no entanto um outro exemplo de como a biblioteca pode ser vivida, no Reino Unido testemunha-se uma abordagem, como refere o jornal The Guardian (abaixo), em que para fugir à solidão ou como necessidade de atualização a biblioteca tem portas abertas.

Espalhados pelo globo, espaços culturais promovem a inclusão através das atitudes que alteram a utilização (dita tradicional) e missão dos espaços no século XXI, certamente com a ajuda dos objetos ou livros.
Acredita-se na questão atitudinal, que com mais ou menos recursos, promove alterações sociais que não podem ser ignoradas, mas enfrentadas e trabalhadas constantemente perante desafios.

A inclusão digital por exemplo não significa fornecer computador apenas, é preciso escutar¹: que falta faz esse computador, qual a curiosidade que ele desperta, como cada grupo se relaciona com ele? Não generalizar que hoje "tudo se faz no computador".
Tudo? Para todos? Todos quem? e os que ainda não têm ACESSO² ao computador? Podemos inclui-los? Certamente, desde que exista a atitude de dar oportunidade e tempo e lógica. Como qualquer dinâmica cultural a alteração tecnológica, proporciona ritmos, dimensões e vivências distintas sobre as suas apropriações.

Os humanos sempre produziram tecnologia á medida das suas necessidades e adaptabilidades. Ao pensar em: fax, leques, máquina de moer carne, máquina de barbear, pilão de pedra, caixas de plástico e computador (nas suas mais recentes e variadas formas). Todos lidamos com tecnologias diferentes em tempos diferentes, precisamos refletir para nos adaptar a novas, e nos admiramos ao explorá-las.
Posturas que dependem de interesse, aprendizagens e oportunidades dos utentes mas, também de quem proporciona os serviços.


¹ Baseado em estudos de público ou recepção, as ações ou projetos embasam-se em diagnósticos, que permitem um planejamento, ações efetivas e avaliação, que sempre serão parte de um processo construtivo, sério e de comprometimento.
² Acesso - no sentido de acessibilidade: seja econômica, física, cognitivo ou atitudinal neste sentido vou adotar este termo com a abrangência que acredito que tenha neste momento.

in 
Acesso Cultura

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O que é museologia? O que é musealizar? Entrevista com Maria Célia Santos

Como se pode fazer MUSEOLOGIA fora do museu? Onde se pode fazer MUSEOLOGIA?

Com que objetos? Para que público ? Com que público se pode fazer ?

Será que ela nos responde?




São os rumos da museologia contemporânea quando se compromete a resignificar acervos, socializar, problematizar e explicar que sempre nos posicionamos cultural e socialmente, isto ocorre quando tecnicamente trabalhamos o acervo em pesquisa: seja salvaguardando (escolhendo, documentando e preservando), seja comunicando (expondo, publicando nas mídias sociais ou em papel, na educação). A pesquisa e ação museológica têm como premissa democratizar acervos culturais, ou herança patrimonial (BRUNO, Cristina) para isso precisamos de foco através da diversidade dos discursos, da tolerância e cidadania. Devemos pensar quem e para quê, para além do "quê".

Conheça a opinião da Professora em Museologia Maria Célia Santos

https://youtu.be/rDT3_VH_Rdk?t=32
Uma breve apresentação da área de conhecimento e incentivo aos museólogos como cientistas sociais. (GUARNIERI, Waldisa)