Conhecer a campanha da UNESCO que reforça defesa do patrimônio, em especial em lugares de conflito, permite refletir sobre o que se sentiria ao passar na rua e o lugar de culto, igreja ou casa de origem tivessem sido destruidos, ou se fosse imposta uma proibição de cantar ou dançar uma música que faz parte da nossa herança cultural.
Esses são atos de violência, tal como a estratégia de não valorizar um bem cultural para que ocorra o seu esquecimento, ou hipervalorizar traços culturais de um grupo para se apagarem outros traços, normalmente pertencente a outro grupo de forma mais ou menos subtil.
Na diversidade é preciso discutir e assumir aquilo que nos pertence, entender e tolerar o que pertence aos "outros", e que pertencerá a todos nós como humanidade. O patrimônio resalta no sentimento de pertencimento, ele faz parte das pessoas, é o que elas valorizam como uma referência cultural, mais do que um objeto é o sentimento.
Um exercício pessoal, pensar um bem a que atribui valor patrimonial, na sua cidade ou país, e SINTA que reação mnemónica é desencadeada,o que pensa sobre ele, que sensações sinestésicas, olfativas, sonoras ou visuais se despertam.
E agora, QUE SENSAÇÃO FICOU depois de vivênciar a ideia da sua destruição?
Conhecer o patrimônio é muito mais do que conhecer a sua história, e seus contornos é percepcionar com toda a capacidade multisensorial a sua valorização.
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